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25/01/2019

Desenvolvimento psicossexual freudiano

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Fase oral

A primeira fase do desenvolvimento psicossexual é a fase oral, que vai desde o nascimento até os 18 meses de idade¹, em que a boca da criança é o foco de gratificação libidinal derivado do prazer de se alimentar no seio da mãe, e da exploração oral do seu ambiente, ou seja, a tendência em colocar objetos na boca. O id domina, porque nem o ego nem o super ego estão ainda totalmente desenvolvidos, e, uma vez que a criança não tem personalidade (identidade), cada ação é baseada em princípio do prazer. No entanto, o ego infantil está se formando durante o estágio oral; dois fatores contribuem para sua formação: (i) no desenvolvimento de uma imagem de corpo, a criança é discreta do mundo externo; por exemplo, a criança compreende a dor quando é aplicada ao seu corpo, identificando, assim, os limites físicos entre seu corpo e meio ambiente; (ii) experimentar uma gratificação atrasada leva à compreensão de que comportamentos específicos satisfazem algumas necessidades, como por exemplo chorar gratifica certas necessidades².

Fase anal

Entre a idade de 1 e 3 anos, a atenção da criança passa a se voltar para os processos de eliminação. Quando os pais começam o treinamento de usar o vaso sanitário, a criança pode ganhar aprovação ou expressar rebeldia ou agressão "segurando" ou "liberando". Assim, um treinamento rude pode causar uma fixação que pode se atrelar à personalidade. ³

Fase fálica

Freud teorizou que o estágio fálico se desenvolvia entre a idade de 3 e 6 anos. Neste período, haveria um interesse sexual maior que faria com que a criança se sentisse fisicamente atraída ao seu genitor de sexo oposto. Em homens, a atração leva ao Complexo de Édipo, quando meninos sentem uma rivalidade com seu pai pelo amor da mãe.[³]Em mulheres, o fenômeno foi chamado de Complexo de Electra, mas Freud recusou essa denominação porque a considerou dispensável. Chamou o fenômeno apenas de Complexo de Édipo Feminino.[4]

Fase latente

De acordo com Freud, existe um período de latência dos 6 anos até a puberdade. Neste período, o desenvolvimento psicossexual está suspenso. Portanto, é um momento sereno comparado com os seis primeiros anos de vida.[3] O estágio de latência é resultado em parte das tentativas dos pais de punir ou desencorajar a atividade sexual em seus filhos. Caso a supressão parental tenha sucesso, as crianças reprimirão seu impulso sexual, dirigindo sua energia psíquica para a escola, as amizades e outras atividades não sexuais.[5]

Fase genital

O estágio genital começa na puberdade, quando um aumento das energias sexuais ativa todos os conflitos não resolvidos dos anos anteriores. Este ressurgimento é a razão pela qual a adolescência pode ser povoada de emoção e conflitos. [4]

Referências 

1 - Jerald Kay; Allan Tasman; Jeffrey A. Lieberman. Psiquiatria. Editora Manole. p. 49. ISBN 978-85-204-1165-0.

 2 -  Penelope Leach (2013). Your Baby and Child. Knopf Doubleday Publishing Group. ISBN 978-0-307-59442-6.

 3 -   Dennis Coon; John Mitterer (2008). Introduction to Psychology: Gateways to Mind and Behavior. Cengage Learning. p. 401. ISBN 1-111-78253-9.

 4 -   RIBEIRO; GRANATO., Letícia Jóia; Tânia Mara Marques (23 de setembro de 2015). «CAMINHOS DO COMPLEXO DE ÉDIPO FEMININO: DA PROPOSTA FREUDIANA À PSICANÁLISE CONTEMPORÂNEA» (PDF). Anais do V Encontro de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação. Consultado em 23 de abril de 2018 line feed character character in |titulo= at position 52.

 5 -    Jess Feist; Gregory J. Feist (2008). Teorias da Personalidade. p. 45. ISBN 978-85-8055-000-9.