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ANSIEDADE: O QUE É, SEUS SINTOMAS E QUAL O TRATAMENTO

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22/01/2022

Confira sete orientações para cuidar da saúde mental, Janeiro Branco


Você provavelmente já ouviu falar da mobilização da campanha de setembro amarelo, não é? Mas você sabe o que é o Janeiro Branco? É uma campanha com o objetivo de mobilizar a discussão sobre a temática da saúde mental, que é tão importante, mas muitas vezes deixada de lado. Já parou para pensar como e se você tem cuidado da sua saúde mental?

A campanha Janeiro Branco tem o intuito de trazer discussões sobre saúde mental e não é segredo que nosso país tem grandes números quando o assunto é doenças mentais. Ainda assim, essa temática é pouco discutida. É importante lembrar que quando falamos em promover saúde mental, não se trata de falar apenas para quem tem alguma doença mental, mas sim para todo mundo.

Saúde mental é tema universal. Falar de saúde mental não é falar de doença, assim como falar de saúde física não é falar de doença. Tenha isso em mente. Apesar da saúde mental ser tão preciosa, nem sempre lhe é dado o devido valor e importância.


A campanha acontece no mês de janeiro justamente para engajar as mudanças que vêm com o novo ano: mudanças de vida e de formas de pensar, agir e cuidar de si.

Então te convido a pensar:

1-  você tem cuidado da sua saúde mental?

2- Como você tem cuidado da sua saúde mental? 

3- Tem olhado para as suas necessidades emocionais, relacionais, mentais? Vou te dar algumas alternativas para cultivar com carinho sua saúde mental.

Invista em afeto

As emoções são comumente renegadas na nossa sociedade, assim como a demonstração do afeto. Quantas vezes você deixou de dizer o quanto ama alguém por imaginar que está implícito? Comunique seus afetos. Isso também faz parte de cuidar da sua saúde mental, isso faz bem à você e ao outro também.

Tenha mais diálogos

Falar é sempre uma boa opção. A comunicação é um bom caminho para acertar as coisas, alinhar ideias e expectativas, compartilhar informação e sentimentos. É por isso que os diálogos são tão importantes. Quantas vezes você “deduziu” o que alguém queria ou estava pensando? Colocar as cartas na mesa também é uma forma de cuidar de você e da sua saúde mental. Dialogue.

Se conheça mais

Nem é preciso dizer como o autoconhecimento é fonte fundamental de autocuidado. Prestar atenção nas suas necessidades é uma forma importantíssima e riquíssima de cuidado com sua saúde mental. Busque autoconhecimento.

Viva com mais sentido

Que a vida é curta você já sabe, e o que você faz com isso? É comum ver pessoas que vivem um dia após o outro, sem muito objetivo, sem metas, sem sonhos. A vida é muito melhor quando você busca por algo, quando você vive por algo que faz sentido para você. Independente do que seja, que faça sentido.

Esteja presente

Essa é a grande dificuldade dos tempos atuais: estar presente. Quantas vezes você realmente está presente naquilo que você faz? Quantas vezes você está totalmente atento e presente nas situações que acontecem no seu dia a dia? Você toma café, almoça e janta olhando o celular? Que presença você está tendo na sua própria vida? Fique presente.

Viva com respeito

Tudo começa pelo respeito, não é? Respeito não trata de concordar, mas sim de aceitar o diferente como ele é. Nem todas as pessoas são iguais e, no fim das contas, essa é a beleza do ser humano. Sua diversidade. Então, respeite quem é/pensa diferente de você. Sua forma de ser/pensar não é a única e entender isso te permite estar mais leve no mundo.

Dê-se tempo

Nesses tempos frenéticos muitas vezes você deseja fazer tudo e tão logo possível. Acontece que, por vezes, é preciso dar tempo ao tempo. E mais vezes ainda é preciso se dar tempo. Você não é a mesma pessoa de um ano atrás, deixe o tempo agir e foque no que você pode fazer agora. Depois é depois.

Cuide da sua saúde mental, leve este cuidado para além de janeiro.

E, se puder, faça terapia.

18/01/2022

Campanha “Janeiro branco/Roxo” promove conscientização

Doença milenar, crônica e curável, mas ainda cercada de mitos, estigmas e preconceitos, a hanseníase tem em janeiro um mês dedicado à atenção para o tema e ao esclarecimento sobre sintomas, prevenção e tratamento. O objetivo da campanha “Janeiro Roxo” é ampliar o conhecimento da população sobre a doença, por meio de ações de conscientização, e reforçar a importância do diagnóstico precoce para evitar a ocorrência de sequelas graves, que geram incapacidades físicas.

Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil é o segundo país com maior número de casos no mundo, perdendo apenas para a Índia.

SINAIS E SINTOMAS

• Manchas (esbranquiçadas, amarronzadas e avermelhadas) na pele com mudanças na sensibilidade dolorosa, térmica e tátil.
• Sensação de fisgada, choque, dormência e formigamento ao longo dos nervos dos membros
• Perda de pelos em algumas áreas e redução da transpiração
• Inchaço e dor nas mãos, pés e articulações
• Dor e espessamento nos nervos periféricos
• Redução da força muscular, sobretudo nas mãos e pés
• Caroços no corpo
• Pele seca
• Olhos ressecados
• Feridas, sangramento e ressecamento no nariz
• Febre e mal-estar geral

ONDE SE TRATAR

Se apresentar um ou mais desses sinais e sintomas, procure ajuda médica. O posto de saúde mais próximo de sua casa ou uma equipe de saúde da família podem lhe ajudar. Neles, é possível fazer exames e receber orientações de como se tratar!

SIGA O TRATAMENTO

Quem tem diagnóstico para hanseníase deve começar a tomar os medicamentos prescritos de imediato. Ao fazer isso, o paciente deixa de ser transmissor da doença. E atenção: é importante não abandonar o tratamento ou deixar de tomar os remédios.

BEM-VINDA(O) AO JANEIRO BRANCO!

O MUNDO PEDE SAÚDE MENTAL!

A Campanha Janeiro Branco tem uma boa notícia para você: Saúde Mental tem jeito sim, mas você precisa saber o que fazer! Bora, então, aprender a cuidar da sua Saúde Mental com a gente?

Por uma cultura da Saúde Mental!
Saúde Mental o ano todo!
O que é o Janeiro Branco?
O Janeiro Branco é uma campanha ao estilo da Campanha Outubro Rosa e da Campanha Novembro Azul.

O seu objetivo é chamar a atenção da humanidade para as questões e necessidades relacionadas à Saúde Mental e Emocional das pessoas e das instituições humanas.

Uma humanidade mais saudável pressupõe um cultura da Saúde Mental no mundo!

Por que Janeiro Branco?

Porque, no primeiro mês do ano, em termos simbólicos e culturais, as pessoas estão mais propensas a pensarem em suas vidas, em suas relações sociais, em suas condições de existência, em suas emoções e em seus sentidos existenciais.

E, como em uma “folha ou em uma tela em branco”, todas as pessoas podem ser inspiradas a escreverem ou a reescreverem as suas próprias histórias de vida.

10/01/2022

O que é síndrome de burnout?

O que é síndrome de burnout?

Como “fugir” da síndrome de burnout e ser mais feliz no trabalho
A síndrome passou a ser considerada doença de trabalho este ano. Neste janeiro branco, veja recomendações para evitar o estresse crônico.

A máxima “trabalhe enquanto eles dormem” serviu para guiar profissionais à dedicação extrema mas, agora, tudo indica que é hora de rever conceitos. Especialistas em saúde mental reforçam a importância de seguir na contramão da proposta, e colocar o bem-estar em primeiro lugar na lista de prioridades, inclusive quando o assunto é a vida profissional.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) define o burnout como uma síndrome resultante do estresse crônico no local de trabalho, que não foi administrado com sucesso. O quadro é resultado de uma exposição contínua a condições de trabalho desgastantes.
A síndrome de burnout, ou síndrome do esgotamento profissional, é um distúrbio psíquico descrito em 1974 por Freudenberger, um médico americano. O transtorno está registrado no grupo 24 do CID-11 (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde) como um dos fatores que influenciam a saúde ou o contato com serviços de saúde, entre os problemas relacionados ao emprego e desemprego.

“Não é algo que surge após um ou outro dia de trabalho difícil. É um quadro que vem de uma rotina constante de estresse ao longo da vida profissional”.

Ela se apresenta em três dimensões interdependentes, e por isso, se caracteriza como uma doença multifatorial. São elas: exaustão emocional, despersonalização e redução da realização pessoal.

Como identificá-la?

Em decorrência desses três fatores, o profissional começa a sentir-se sobrecarregado e exaurido de seus recursos físicos e emocionais, levando ao esgotamento de energia para investir em situações que se apresentam no trabalho.

“Na medida em que a exaustão emocional se agrava, a despersonalização ou cinismo pode ocorrer, os quais são caracterizados por uma postura distante ou indiferente do indivíduo em relação ao trabalho e aos colegas".
Além disso, o paciente tende a avaliar-se negativamente em relação às suas competências e produtividade no trabalho, o que pode acarretar na diminuição da autoestima.

Profissionais das áreas de educação, saúde, assistência social, recursos humanos, agentes penitenciários, bombeiros, policiais e mulheres que enfrentam dupla jornada correm risco maior de desenvolver o transtorno.

Sintomas do burnout
 
O sintoma típico da síndrome de burnout é a sensação de esgotamento físico e emocional que se reflete em atitudes negativas, como:

Ausências no trabalho;
Agressividade;
Isolamento;
Mudanças bruscas de humor;
Irritabilidade;
Dificuldade de concentração;
Lapsos de memória;
Ansiedade;
Depressão;
Pessimismo;
Baixa autoestima.

Dor de cabeça, enxaqueca, cansaço, sudorese, palpitação, pressão alta, dores musculares, insônia, crises de asma, distúrbios gastrintestinais são manifestações físicas que podem estar associadas à síndrome

Diagnóstico de burnout

O diagnóstico é basicamente clínico e leva em conta o levantamento da história do paciente e seu envolvimento e realização pessoal no trabalho.

Respostas psicométricas a questionário baseado na Escala Likert também ajudam a estabelecer o diagnóstico.

Tratamento do burnout

O tratamento da síndrome de burnout inclui o uso de antidepressivos e psicoterapia. Atividade física regular e exercícios de relaxamento também são altamente recomendados para ajudar a controlar os sintomas.

Dicas de especialistas para fugir do burnout

Tudo começa por manter uma rotina saudável — com alimentação balanceada e prática de atividade física.

Além dos cuidados básicos ligados ao bem-estar, as profissionais recomendam um melhor gerenciamento do tempo, alimentação e descanso adequados, atividade física regular, prezar por uma convivência menos estressante no ambiente de trabalho, respeito ao horário de lazer e saber impor limites.
Confira outras dicas, selecionadas pela especialista:

PositivaMente Clínica de Psicologia
Ipiaú e Ubatã - Bahia.
(73)988177680

08/01/2022

FERIDAS IVISÍVEIS

                      Foto: Rick Andrade

    A Psicologia é uma ciência humana que abrange o homem, o mundo que o cerca  e o modo como o homem se relaciona com o mundo. Ela se utiliza de conhecimentos científicos e técnicas apuradas para diagnosticar, interpretar e intervir nas questões que dificultam o bem estar e o bem viver dos indivíduos, assim como, ajudá-lo em seu desenvolvimento saudável através da psicoterapia.
    Entendendo o sujeito como ser sociológico, biológico e psicológico inserido num contexto social e econômico, torna-se visível a importância da Psicologia e da psicoterapia como mediadoras da relação do indivíduo com seu meio. O sujeito é possuidor de uma personalidade, que por sua vez é constituída de crenças e valores muitas vezes alterados pelo meio, pelo estilo de vida, o que também influencia sua saúde mental, psicológica e física. Assim, muitos indivíduos encontrarão dificuldades para seu bem estar no meio social. Neste momento a psicoterapia servirá de auxílio e alavanca para o alcance de uma melhor qualidade de vida.
    Atualmente, as transformações da sociedade, no mundo do trabalho, nas relações sociais e humanas, a qualidade díspar de vida, enfim, a globalização e a modernidade do século XXI, provocaram o advento das chamadas doenças psicossomáticas, tendo como uma das mais expressivas, a depressão, tema este que abordamos em outro artigo, que aliada a outros fatores pode causar danos irreparáveis ao sujeito.
    Podemos perceber, também, a dicotomia existente nos dias atuais, que por um lado apresenta uma gama de medicamentos e alternativas que aumentam consideravelmente a expectativa de vida da população, mas que devido à desigualdade social e a efervescência de atividades das pessoas no mundo moderno, igualmente as tornam, muitas vezes, solitárias e doentes tanto física como psicologicamente.

        A Psicologia / psicoterapia entra nesse contexto, isto é, busca a mediação entre o mundo e a mente e o comportamento humano na intenção de promover a harmonia necessária para que o ser humano possa interagir em seu entorno, com as pessoas à sua volta e consigo mesmo.
    Ao mediar conflitos entre o sujeito e o mundo que o cerca, o profissional da Psicologia, e principalmente o processo em psicoterapia, poderá compreender melhor o comportamento, o modo com que o indivíduo lida com seu cotidiano e seus entraves, o que tende a ser benéfico no sentido de permitir, a partir da compreensão, a melhor maneira de solucionar os problemas ou pelo menos amenizá-los. Percebemos assim, a importância de um acompanhamento psicológico para ajudar na manutenção e na qualidade de vida das pessoas. Dessa forma, pontuamos ao leitor a importância da psicoterapia como mola propulsora para um desenvolvimento saudável.
    O Psicólogo que atua em psicoterapia tem como objetivo minimizar sofrimentos que são potencializados por vários sentimentos, conflitos do dia a dia, e dos desencontros entre a pessoa e seu meio social.
    Na busca de tratamentos de curta duração que possam promover alívio ao sofrimento psíquico, a psicoterapia breve, que é uma psicoterapia que usa a técnica focal, com planejamento e metodologia adequada e em tempo menor que numa clínica convencional, pode auxiliar no alcance da resolução dos conflitos de uma pessoa.
    Como nos afirma, Gilliéron (1983) “a Psicoterapia Breve não se diferencia de uma sessão de terapia analítica – o que se diferencia é a relação de paciente e terapeuta, o limite do tempo de tratamento, a relação de cara a cara e não mais o divã e a focalização”. (1983 p. 38). 
    Assim, acreditamos que o investimento num processo psicoterápico, mesmo que breve, possibilita na resolução de conflitos psíquicos e consequentemente na melhora da qualidade de vida do indivíduo.

04/01/2022

Saúde mental e emocional na campanha Janeiro Branco

A campanha Janeiro Branco tem o objetivo de colocar em evidência a saúde mental e a saúde emocional e conscientizar a sociedade de que os transtornos são comuns e não devem ser vistos com preconceito. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 11 milhões de brasileiros sofrem de depressão e 18 milhões têm distúrbios ligados à ansiedade. Por isso é importante levar a mensagem da campanha às pessoas e gerar reflexões, indagações e visibilidade à saúde mental. Conscientização leva à informação e combate o preconceito.