Baixa Autoestima: "Mas o que posso fazer para aumentar a minha autoestima?”

Por que é importante aumentar a autoestima?

Melhorar a autoestima é importante para se ter mais qualidade de vida. Pessoas com baixa autoestima têm dificuldades de se sentirem confiantes, e isso reflete nos seus relacionamentos familiares, amorosos, de amizade e de trabalho.

Quando a sua autoestima está afetada, a tendência é que você se sinta mais vulnerável aos acontecimentos ao seu redor, especialmente por não se considerar capaz de lidar adequadamente com eles.

Por exemplo, indivíduos nessa condição costumam apresentar bastante dificuldade de dizer “não” para os outros. Isso pode estar relacionado a um sentimento de inferioridade, de incapacidade, de medo de perder algo ou alguém, entre outros similares.

Dependendo da situação, essa falta de posicionamento pode gerar sobrecarga e desencadear quadros de estresse e ansiedade, condições que também afetam a saúde mental e até a física.

Assim, aumentar a autoestima é essencial, pois:

faz você acreditar que é capaz de realizar o que deseja;

ajuda a ver a vida e as situações que vivência de forma mais leve;

gera pensamentos e uma visão positiva da vida;

eleva as suas habilidades sociais;

aumenta a sensação de bem-estar;

promove o autocuidado com a sua saúde física e mental.

Quais são os sinais de baixa autoestima?

De modo geral, os primeiros sinais que indicam que você precisa buscar meios de melhorar a sua autoestima são: quando se sente incapaz e/ou inferior a outras pessoas.

Esses sentimentos podem se manifestar, por exemplo, no ambiente de trabalho, quando você acredita que não tem potencial para resolver um problema, conduzir uma reunião, negociar com um cliente, conversar com um gestor, etc. Nesses casos, é bastante comum desacreditar em si mesmo e considerar que outros colegas de trabalho são mais capacitados que você para lidar com a situação.

No dia a dia, o sinal de baixa autoestima pode surgir quando se compara fisicamente com outras pessoas, acreditando que elas são mais bonitas, inteligentes, têm condutas melhores que as suas e que, por isso, têm relacionamentos melhores e mais estáveis.

Mas além desses, há diversos outros pontos que podem indicar que você precisa, quanto antes, melhorar a sua autoestima. Alguns deles são:

pensamentos pessimistas sobre si e sobre a situação que está vivendo;

procrastinação e/ou dificuldade de se concentrar para realizar tarefas que antes fazia sem qualquer dificuldade;

evitar se relacionar com as pessoas, mesmo que já tenha algum tipo de vínculo anterior com elas;

medo exacerbado que suas ideias e pontos de vista não sejam aceitos pelos outros;

incapacidade de reconhecer seus valores, aptidões, experiências e habilidades;

falta de confiança na sua própria evolução e crescimento, tanto pessoal quanto profissional;

não saber lidar com os próprios erros.

Como melhorar a autoestima? 13 dicas valiosas!

Agora que sabe de tudo isso, você deve estar se perguntando: “Mas o que posso fazer para aumentar a autoestima?”. A nossa lista de sugestões inclui:

descubra quem você realmente é;

seja mais realista sobre si;

não queira atingir sempre a perfeição;

perdoe as suas falhas;

respeite os seus limites;

jamais se compare com outras pessoas;

adote bons hábitos;

se valorize diariamente;

perca o medo de dizer não;

tenha bons momentos de lazer;

se desafie a fazer algo novo;

comemore pequenas vitórias;

viva o presente.

Descubra quem você realmente é

Quando falamos em descobrir quem realmente você é, estamos nos referindo ao autoconhecimento.

Na prática, é identificar de maneira real e sincera os seus pontos fortes e fracos, valorizando o que tem de positivo, e não se cobrando pelos que considera negativos.

Seja mais realista sobre si

Quando criar metas para a sua vida, determine as que realmente podem ser alcançadas. Colocar objetivos além do que se é capaz de atingir afeta drasticamente a autoestima, contribuindo para que você desista da sua evolução e crescimento em diferentes cenários da sua vida.

Não queira atingir sempre a perfeição

Outra dica bem importante para aumentar a autoestima é não querer atingir sempre a perfeição. Isso porque, quanto mais exigentes você for consigo, maior será o nível de cobrança depositada.

Com isso, ainda que entregue o seu melhor, continuará acreditando que não é o suficiente, afetando o seu comportamento e a imagem que tem de si.

Perdoe as suas falhas

Relacionada à dica anterior, tenha em mente que ninguém é perfeito. Vez ou outra todos cometem erros, e saber lidar com eles é essencial para conseguir seguir em frente.

Por isso, diante de uma falha, não se cobre tanto. Tire a melhor lição que for possível e continue a sua jornada de crescimento.

Respeite os seus limites

Não é porque um conhecido escalou uma montanha que você precisa fazer o mesmo. Melhorar a autoestima também tem a ver com entender e respeitar os seus limites.

Isso quer dizer que, se exigir mais do que pode fazer, entregar ou se comprometer, a tendência é começar a se ver de maneira negativa e equivocada, além de minimizar os pontos fortes que tem e que foram identificados anteriormente.

Jamais se compare com outras pessoas

Em complemento à dica que acabamos de dar, pare de se comparar com outras pessoas. Tenha em mente que cada um tem uma história de vida e experiências. Tudo isso molda as pessoas e as torna indivíduos únicos e de grande valor.

Adote bons hábitos

Bons hábitos são essenciais para quem busca aumentar a autoestima. Alimentação saudável, prática de exercícios físicos, momentos de lazer, etc, são primordiais para que se sinta bem física e mentalmente.

Se valorize diariamente

Quando alguma situação fizer você duvidar da sua capacidade, pare por um momento e resgate da memória todos os pontos positivos que já identificou ao seu respeito.

Melhorar a autoestima também é um exercício diário, por isso, é bem importante lembrar para si mesmo quem você é todos os dias.

Perca o medo de dizer não

Anteriormente, dissemos que a dificuldade de dizer não é uma das características das pessoas com baixa autoestima, se lembra?

Se você também sofre com isso, é importante que saiba que dizer não, quando sentir que deve, é fundamental para o seu crescimento.

Negar um pedido de alguém, por exemplo, não significa que você é incapaz de realizá-lo, nem tão pouco que aquela pessoa vai sair da sua vida ou lhe ver de forma negativa. Isso significa apenas que você conhece os seus limites e se respeita. Quem gosta de você de verdade e sabe o seu valor, vai entender isso perfeitamente.

Tenha bons momentos de lazer

Os momentos de descanso e lazer são muito importantes para promover o bem-estar físico e mental. Dependendo da atividade praticada, você tem a chance de se reconectar com outras pessoas e consigo, elevando a sensação de pertencimento, de reconhecimento e, consequentemente, a autoestima.

Se desafie a fazer algo novo

Em uma das dicas anteriores falamos sobre respeitar os seus limites, certo? Porém, isso não quer dizer se manter constantemente na zona de conforto.

Se desafiar a fazer algo novo, considerando até onde pode ir, é outra excelente maneira de aumentar a autoestima, pois comprova que você pode ir além.

Por exemplo, se costuma caminhar por uma hora toda a manhã, por que não aumentar esse tempo para uma hora e meia? É uma atividade que você sabe que pode fazer, só estará se desafiando a fazer mais, e isso pode mudar a percepção que tem de si mesmo.

Comemore pequenas vitórias

As pessoas têm a tendência de se cobrarem muito quando cometem algum erro, mas não usam a mesma intensidade para se valorizar por uma conquista, e isso, com o tempo, vai minando a autoestima.

Para evitar que passe por isso, nunca deixe de comemorar as suas conquistas, mesmo que as considere pequenas e irrelevantes, pois esse ato ajuda a mostrar para você mesmo o seu valor e a sua força.

Viva o presente

Tenha metas, objetivos e sonhos, mas não se cobre por aquilo que ainda não realizou ou aconteceu. Esse hábito pode fazer você desacreditar da sua real capacidade.

Assim, se realmente quiser melhorar a sua autoestima, viva o presente e se valorize em cada situação vivida e conquista alcançada.

E se quiser se sentir tão bem fisicamente como ficará mental e emocionalmente depois dessas dicas, é importante procurar a ajudar profissional pois sozinho não conseguimos identificar certas facetas de nossas vidas e do nosso EU. 

Como sugerir que outra pessoa faça terapia?

Procurar ajuda psicológica ainda continua sendo um certo tabu. Dessa forma, é comum observarmos no entendimento das pessoas que o trabalho da terapia somente é necessário em diagnósticos extremos.

Aliás, boa parcela ainda não compreende exatamente o papel do psicólogo e como ele realmente pode ajudar alguém em necessidade. Infelizmente, tal pensamento somente alonga o sofrimento mental do indivíduo e dificulta a busca por atendimento.

Bem, o trabalho do psicólogo serve para qualquer pessoa, independente da necessidade e diagnóstico. Cuidar da saúde mental é uma atividade recorrente e fundamental para melhorar a qualidade de vida de qualquer um.

Agende agora uma consulta com psicólogo

Mesmo assim, devemos entender e respeitar o tempo de cada pessoa. Afinal, nem sempre é fácil admitir ou perceber que estamos sofrendo. Nesse sentido, indicar ou sugerir para alguém um apoio psicológico é mais delicado do que possa parecer.

Afinal, o indivíduo pode estar confuso sobre o que está sentindo e com medo de tocar nesse conteúdo complicado. Ou até pior: a pessoa pode ainda não ter entrado em contato com seus conflitos e angústias tamanha a dor.

Dessa forma, é importante entender o receio, a resistência e até a negação para conseguir ajudar essas pessoas. O ser humano conta com diversas formas de defesa e não podemos forçar nada para que a situação não piore.

Como sugerir que outra pessoa faça terapia

Sendo assim, precisamos adotar algumas medidas para ajudar o ente querido a ir ao psicólogo. Então, separei algumas dicas que podem ajudar durante esse processo por apoio mental.

Entretanto, vale ressaltar que convencer alguém a fazer terapia pode levar um certo tempo. De qualquer modo, continue demonstrando seu apoio e esteja lá pela pessoa.

Tenha paciência

Antes de qualquer coisa, é fundamental ter paciência e compreensão quando falamos de alguém com algum tipo de sofrimento mental. É muito comum verificar na pessoa que precisa de ajuda certa relutância sobre a realidade.

Nesse sentido, muitas vezes podemos perceber que esses indivíduos nem reconhecem que precisam de alguma ajuda. Não tenha pressa, pois a pessoa precisa de um tempo para processar a ideia de ir ao psicólogo e desejar pelo início da terapia.

Dê o espaço necessário

A pessoa que está em sofrimento mental precisa se sentir livre e segura para falar dos seus sentimentos, dificuldades e problemas. Ou seja, nada resolve tentar tirar informações a força e constrangê-la.

Aliás, deixar o indivíduo tenso e acuado só vai aumentar a dificuldade. Portanto, dê o espaço necessário para que a pessoa se sinta a vontade de falar sobre o que está acontecendo com ela.

Evite julgamentos

Esse momento deve ser de acolhimento e compreensão. Sendo assim, evite realizar qualquer tipo de julgamento sobre o que a pessoa está passando. Afinal, quanto mais julgamentos forem expostos, mais o indivíduo se afastará da possibilidade de se abrir ou buscar ajuda de um profissional.

Não utilize de tal tática, pois a pessoa somente terá mais medo do que os outros podem achar dela. Enfim, se ela achar que está sendo julgada por você, também terá receio de que o profissional fará o mesmo.

Atue com imparcialidade

É possível verificar em algumas pessoas que estão passando por sofrimento mental um certo comportamento hostil. Dessa forma, procure não levar esses episódios pontuais para o lado pessoal.

Caso ocorra alguma situação como essa, basta recuar e dar um tempo para que a pessoa se acalme. Não tenha medo do que aconteceu, pois a pessoa está vulnerável e pode realmente estar precisando da sua ajuda.

Incentive a interação social

Gradualmente e sem pressão, você pode incentivar a pessoa a ter outras interações sociais. A ideia é trazer experiências que vão além do convívio familiar ou da rotina que ela está acostumada.

A mudança de ambiente faz bem. Aliás, realizar atividades que proporcionem prazer e bem-estar tornam o indivíduo mais receptivo a compreender as necessidades de buscar um psicólogo.

Busque informação

Para ajudarmos a convencer a pessoa da necessidade de um psicólogo, precisamos ter informações seguras sobre o assunto. Sendo assim, é necessário entender um pouco sobre como funciona o quadro de saúde mental do indivíduo. Então, procure conhecer sobre depressão, ansiedade ou o que o esteja afligindo.

Tal atividade é fundamental, pois a desinformação pode gerar erros que reforçam preconceitos e julgamentos. Nesse sentido, a aproximação errada pode ter o efeito contrário do que se busca e afastar a pessoa da terapia.

Entenda a importância da terapia

A terapia é um trabalho que leva as pessoas a se conhecerem melhor. Dessa forma, o processo terapêutico busca compreender todos os nossos sentimentos, além de procurar entender a forma como agimos com nós mesmos e com outras pessoas.

Basicamente, a função da terapia é possibilitar novas escolhas através do autoconhecimento. Sendo assim, ela permite que a pessoa se livre de amarras que foram construídas ao longo da vida. O acompanhamento psicológico deixa o indivíduo mais livre, pois o ajuda a tomar decisões de forma mais consciente.

Dê suporte e acompanhe a pessoa na terapia

Durante a jornada, é fundamental se mostrar firme no seu apoio. Então, quando a pessoa decidir pela busca de um psicólogo, esteja presente e acompanhe até o atendimento.

É muito comum vermos os pacientes nervosos nessa ida até o profissional ou demonstrar alguma resistência após o atendimento. Sendo assim, nesse momento você pode ser um ponto de suporte e convencer a pessoa a não desistir.