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ANSIEDADE: O QUE É, SEUS SINTOMAS E QUAL O TRATAMENTO

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13/06/2019

Depressão na infância e as variadas manifestações de violências que a cercam

Atenção: Depressão na infância 

     
Ao longo da vida temos experiências diversas e são estas que contribuem até o estágio adulto. E como sabemos a vida é feita de momentos, sejam estes alegres ou tristes, e por vezes, nossas emoções amargam a intensidade da tristeza ainda quando criança, não estou falando de uma tristeza momentânea, mas sim de sintomas que caracterizam na criança, comportamentos  de um transtorno depressivo.
     O Transtorno depressivo é conhecido como um transtorno de afetividade pelo qual, seu estado de humor é deprimido ou com perda de prazer que podem levar semanas. O estudo da depressão infantil, ainda é considerado recente, visto que começou a se destacar somente na década de 70. Este cenário da depressão infantil apresenta manifestações por muitas vezes, em torno de violências diversas e devemos sim, nos apropriar do assunto da depressão infantil como uma forma de entender esta relação entre a criança e o adulto.
                                                    
                              

     A depressão em crianças apesar de apresentar sintomas similares ao da depressão adulta, é diferenciada, pois temos como bases, as fases de desenvolvimento, que em cada etapa aponta diferentes sintomas pelo qual o transtorno pode se apresentar em crianças e adolescentes, conforme Toolan (apud Brasil, 1996), nos traz como exemplo:

  • Em crianças menores a dada ênfase a distúrbios de sono e alimentação, choro, cólica;
  • Em crianças mais crescidas, apatia, isolamento social, comportamentos de regressão.
  • Em crianças mais velhas, estes sentimentos depressivos são expressos através de comportamentos que abraçam condutas mais agressivas, desobediência, fuga de casa, comportamento provocativo, além de autopunições ou mutilação.                               
                                                    

     É notório que pode haver uma transformação progressiva dos sintomas, a medida que estas fases de desenvolvimento se alteram e junto consigo sua capacidade de verbalização maior. Assim o quadro depressivo de um adolescente poderá ser similar à de um adulto.
  Transtornos mentais na infância apresentam comportamentos que são internalizantes, comportamentos que ficam guardados internamente sendo comum e característicos transtornos de ansiedade e queixa somática. E comportamentos vistos como “quietos” podem passar despercebidos por responsáveis e professores, visto que chama pouca atenção e não incomoda.
     Adolescentes são mais aptos a apresentarem sintomas depressivos devido sua instabilidade afetiva, consequência da sua fase de desenvolvimento, envolvendo autoestima, impulsividade, perdas que se tornam significativas, como o corpo infantil, pais idealizados e identidade.
   A depressão ela pode ser estabelecida por períodos etários, comumente com poucas mudanças entre crianças pequenas.Considerando, através do DSM, em um nível de depressão maior, haverá cinco ou mais sintomas, que surgem em um determinado período e se fazem presentes:

 Humor deprimido e irritado;
• Diminuição de interesse ou prazer em fazer atividades;
• Alteração de peso e apetite;
• Insônia ou aumento de sono;
• Agitação ou retardo psicomotor;
• Fadiga ou perda de energia;
• Sentimentos de desvalia ou culpa excessiva;
• Diminuição da capacidade de pensar e se concentrar;
• E ideias recorrentes de morte e suicídio agitação ou retardo psicomotor;

      Tipos de violência que ocorrem em torno dos sintomas da depressão infantil


     O prejuízo psicossocial aumenta à medida que mais sintomas aparecem. E são muitos os problemas que podem surgir na vida de crianças e adolescentes associados a depressão e desajustamento em torno destas.
         O aumento de sintomas como havíamos dito caracteriza o nível de depressão, e quando estas surgem simultaneamente na mesma pessoa a chamamos de comorbidades, co-, que significa “junto” e morbidade que indica a existência destes sintomas.  
          E é certo que crianças e adolescentes com mais comorbidades tendem a sofrer mais prejuízos emocionais com dificuldades psicossociais. 
       Muitos são os fatores que funcionam como “gatilhos” para o surgimento de sintomas que podem levar crianças a depreciações, como rejeições, depressão materna ou do cuidador, separações, pobreza, doenças ou perda precoce de um ente querido, eventos de vida adversos, além de alcoolismo e propriamente dito o abuso sexual, causando sérios danos a estes vulneráveis. 
      A relação familiar é um dos principais gatilhos que fazem com que crianças e adolescentes entrem em fragilidade emocional, seja por parte de mães que podem apresentar relacionamentos ruins com seus filhos (proteção em excesso, controladora ou negligente) ou parte de desarmonias familiares ou problemas maritais que podem dar fácil excesso a esta lacuna que é o emocional na infância.

      Depressão Materna ou do Cuidador         

     A depressão materna ou do cuidador é um dos fatores que mais apontam depressão em crianças, considerando que por muitas vezes crianças internalizam o sofrimento de pais ou cuidadores introjetando comportamentos e formas de reagir semelhantes aos dos seus responsáveis, e nestes casos delicados, por vezes impossibilita estas pessoas de exercer os cuidados necessários com seus filhos.
                                                    

       Separação dos Pais

   Em geral os filhos costumam sofrer com a separação dos pais. Em muitos casos as dificuldades ficam por conta ausência afetiva em sua maioria paterna, presença dos filhos diante de brigas, reorganização familiar e chegada de novo membro (madrastas e padrastos). Filhos de pai separados costumam alimentar o sonho de que os pais retornem, e geralmente novos parceiros ao chegarem costumam desmoronar estes os sonhos. Outra dificuldade fica por conta da junção de filhos, quando estes parceiros trazem consigo filhos de outra relação, aumentando assim o nível de conflitos que podem endereçar algumas famílias. 
     É muito importante que se esteja atento a estas redes de fatores que envolvem uma separação de pais para que estes impactos não venham a contribuir no desenvolvimento de uma depressão infantil e para isso profissionais devem estar atentos já que culturalmente temos tantas famílias reconstituídas.
                                         

      Pobreza, Problemas de saúde e Mortes na família

 Refletindo sobre condições socioeconômicas, muitas famílias enfrentam dificuldades que por vezes convivem com privação social, além de desvantagem educacional e desemprego que caminham praticamente na mesma direção ao se falar na pobreza.
    Assim, ao correlacionarmos a depressão com a pobreza vemos que a falta de apoio, informação, acaba por persistir e agravar-se em muitos casos os sintomas depressivos. Mas problemas financeiros já não é mais algo pertencente somente a uma camada popular e ao se avaliar famílias que enfrentam tais dificuldades nota-se que estes são um dos motivos que desencadeiam depressão infantil, já que a pressão vivida pela família e a criança apresentam tais aspectos negativos
    Problemas de saúde também é um fator de agravo na depressão, pois, as consequências deste terreno fértil, é financeiro, é emocional e tudo que sobrecarrega a família, aumenta a vulnerabilidade da criança. Para isso é necessário que este familiar tenha clareza com a criança, apontando as dificuldades para a criança e respeitando seu aspecto cognitivo de compreensão além do seu emocional.
    E para as crianças esta pode ser uma dor ainda maior, pois além de estarem diante do problema, também vivenciam a dor daqueles que amam.
  Outro fator preocupante fica por conta da morte de um ente querido, pelo qual há uma preocupação nítida da família em resguardar o emocional da criança, mas em casos como estes há possibilidades de serem causados transtornos ainda maiores e isto fica por conta do tipo de relação que a criança tenha com a pessoa que morreu, deve-se se estar atento ao contexto familiar e compreender que em alguns casos ser honesto com a criança dando-lhes informações exatas demonstrará empatia e apoio que é umas das posturas mais eficazes.
                                                       
      A convivência com violências na família

  Agressões físicas entre pais, abuso de álcool, agressões psicológicas e agressões físicas além de abusos de vulneráveis são muitos comuns em situações conflituosas e principalmente quando ocorrem durante a fases de desenvolvimento na infância, que acaba sendo um estressor que afeta de forma drástica a vida destes menores a longo prazo.
    As existências destes ciclos são extremamente danosas. E crianças quando diagnosticadas com depressão infantil podem sofrer muito quando são criticadas pelas próprias famílias, e ambientes desarmoniosos podem aumentar muitos dos sintomas depressivos.
    São muitos os tipos de violências, porém a violência psicológica é umas das formas mais prejudiciais para o emocional de crianças e adolescentes, visto que o nível de depreciações, humilhações, desrespeito e discriminações acabam sendo comuns para o agressor, seja ao pontuar com hostilidade uma crítica, como em geral o comportamento ou aparência da vítima vulnerável.

                                                 

    Esta violência verbal pode ser feita por um familiar mais próximo, abordando-o desde situações de humilhações entre parentes, ou críticas pelo o que a criança faz ou diz, ou até por nomes que desagradáveis como “doido”, ” burro” ou “idiota” quase sempre partem de pessoas significativas.

     E quando esta violência é materna?

     Notamos que se parte de algo cultural, já que a convivência das mães com os filhos é muito maior, mas quando ocorre esta violência física ou psicológica entende-se que assim, como a ausência paterna isto impacta-se no desenvolvimento de sintomas depressivos. E não há classe social definida para que tais agressões ocorram.
    A violência física ou alcoolismo podem ser frequentes entre crises de casais que muitas vezes chegam ao extremo até mesmo na presença de crianças e adolescentes.
                               

  E neste campo minado ainda há em casos de intervenções profissionais que precisam entender que uma indução de culpa em casos comuns, ainda que infelizmente como estes não ajudará a criança ou adolescente a enfrentar tais dificuldades, pois, um bom profissional fortalecerá os vínculos familiares afim de reduzir danos, proporcionando um contexto favorável para quem testemunhou atos de violências.

        O abuso de vulneráveis

    É uma outra situação extremamente grave e delicada, pois, trata-se de uma agressão que pode ser vinda de pais, de irmãos ou alguma outra autoridade familiar com condições psicológicas mais desenvolvidas do que da suposta vítima sendo estes contatos diretos por força ou sedução. 
                                                

  Queimando etapas do desenvolvimento infantil, que passa a conhecer um mundo pelo qual relativamente trará desastrosos contextos da culpa a punição.
    Profissionais de saúde devem estar atentos aos contextos que estas crianças e adolescentes estão inseridos, como forma de dá-los acessos aos serviços e direitos como está estipulado Pelo Estatuto da Criança e Adolescente o ECA, gerando uma atenção especializada aos seus cuidadores e buscando ser sensível a suas dores e sofrimento no processo de acolhimento frente a tantas demandas diárias.

       E quando estas violências saem de casa e começam la fora?


   A escola que deveriam ser um lugar de aprendizagem e proteção também abre portas para um outro tipo de violência que tem se tornado corriqueiro. É fato que a falha do sistema educacional abre uma brecha para que estas faltas sociais e exclusões perversas nos tragam para a realidade escolar uma reprodução do que é aprendido tanto nos lares como em comunidades, ambientes hostis que sinalizam jovens em idades variadas cada vez mais agressivos.
    E estas agressões podem ser por meio de roubos, tapas, beliscões, ameaças tanto entre alunos como na relação aluno -professor. E o aumento em geral destas condições críticas, só fomenta um descrédito do vitimado perante a instituição.
 Destroem-se autoestimas, gerando desconfiança, medo, insegurança, no local deveria estar seguro, assim, crianças se tornam ainda mais vulneráveis perante este contexto, pelo qual, estará aberto a episódios de depressão.
  Os aspectos psicológicos são fundamentais na infância, já que crianças, que estão em desenvolvimento, podem facilmente desencadear aspectos negativos através de sintomas depressivos, ressaltando que cada um tem sua subjetividade, e cada adversidade, é percebida e sentida de uma forma muito individual.
  Estar atento aos filhos é crucial para que se torne um adulto saudável, já que baixo autoestima, deficiência de autonomia e distorções cognitivas tem se tornado cada vez mais comuns.
  Aos profissionais, cabem de fato, acolher ambos os lados para entender e compreender a partir daí quais medidas podem ser tomadas, afim de trazer a vida, o que anda apagando a luz de muitas famílias, a depressão na Infância acerca de violências.

Referência:

ASSIS, G. SIMONE; AVANCI, Q.JOVIANA; PESCE, P. RENATA. Depressão em Crianças:Uma reflexão sobre crescer em meio à violência. Ed. Fiocruz, Rio de Janeiro, RJ, 2008.


PUBLICAÇÃO: Psicóloga Grisiela P. da Costa.

05/04/2019

Nossos filhos estão em um estado emocional devastador!

Há uma tragédia silenciosa que está se desenvolvendo hoje em nossas casas e diz respeito às nossas joias mais preciosas: nossos filhos. Nossos filhos estão em um estado emocional devastador! Nos últimos 15 anos, os pesquisadores nos deram estatísticas cada vez mais alarmantes sobre um aumento agudo e constante da doença mental da infância que agora está atingindo proporções epidêmicas.
As estatísticas:
• 1 em cada 5 crianças tem problemas de saúde mental;
• um aumento de 43% no TDAH foi observado;
• um aumento de 37% na depressão adolescente foi observado;
• um aumento de 200% na taxa de suicídio foi observado em crianças de 10 a 14 anos.
O que está acontecendo e o que estamos fazendo de errado?
As crianças de hoje estão sendo estimuladas e superdimensionadas com objetos
materiais, mas são privadas dos conceitos básicos de uma infância saudável, tais como:
• pais emocionalmente disponíveis;
• limites claramente definidos;
• responsabilidades;
• nutrição equilibrada e sono adequado;
• movimento em geral, mas especialmente ao ar livre;
• jogo criativo, interação social, oportunidades de jogo não estruturadas e espaços para o 
tédio.
Em contraste, nos últimos anos as crianças foram preenchidas com:
• pais digitalmente distraídos;
• pais indulgentes e permissivos que deixam as crianças “governarem o mundo” e sem 
quem estabeleça as regras;
• um sentido de direito, de obter tudo sem merecê-lo ou ser responsável por obtê-lo;
• sono inadequado e nutrição desequilibrada;
• um estilo de vida sedentário;
• estimulação sem fim, armas tecnológicas, gratificação instantânea e ausência de
momentos chatos.
O que fazer?
Se queremos que nossos filhos sejam indivíduos felizes e saudáveis, temos que acordar 
e voltar ao básico. Ainda é possível! 
Muitas famílias veem melhorias imediatas após semanas de implementar as seguintes 
recomendações:
• Defina limites e lembre-se de que você é o capitão do navio. Seus filhos se sentirão mais seguros sabendo que você está no controle do leme.
• Oferecer às crianças um estilo de vida equilibrado, cheio do que elas PRECISAM, não apenas o que QUEREM. Não tenha medo de dizer “não” aos seus filhos se o que eles 
querem não é o que eles precisam.
• Fornecer alimentos nutritivos e limitar a comida lixo.
• Passe pelo menos uma hora por dia ao ar livre fazendo atividades como: ciclismo,
caminhadas, pesca, observação de aves/insetos.
• Desfrute de um jantar familiar diário sem smartphones ou tecnologia para distraí-lo.
• Jogue jogos de tabuleiro como uma família ou, se as crianças são muito jovens para 
 os jogos de tabuleiro, deixe-se guiar pelos seus interesses e permita que sejam eles que mandem no jogo.
• Envolva seus filhos em trabalhos de casa ou tarefas de acordo com sua idade (dobrar a roupa, arrumar brinquedos, dependurar roupas, colocar a mesa, alimentação do 
 cachorro etc.)
• Implementar uma rotina de sono consistente para garantir que seu filho durma o 
suficiente. Os horários serão ainda mais importantes para crianças em idade escolar.
• Ensinar responsabilidade e independência. Não os proteja excessivamente contra 
qualquer frustração ou erro. Errar os ajudará a desenvolver a resiliência e a aprender a superar 
os desafios da vida.
• Não carregue a mochila dos seus filhos, não lhes leve a tarefa que esqueceram, não 
descasque as bananas ou descasque as laranjas se puderem fazê-lo por conta própria 
 (4-5 anos). Em vez de dar-lhes o peixe, ensine-os a pescar.
• Ensine-os a esperar e atrasar a gratificação.
• Fornecer oportunidades para o “tédio”, uma vez que o tédio é o momento em que a 
criatividade desperta. Não se sinta responsável por sempre manter as crianças 
entretidas.
• Não use a tecnologia como uma cura para o tédio ou ofereça-a no primeiro segundo de 
inatividade.
• Evite usar tecnologia durante as refeições, em carros, restaurantes, shopping centers. 
Use esses momentos como oportunidades para socializar e treinar cérebros para saber 
como funcionar quando no modo “tédio”.
• Ajude-os a criar uma “garrafa de tédio” com ideias de atividade para quando estão 
entediadas.
• Estar emocionalmente disponível para se conectar com as crianças e ensinar-lhes
autorregulação e habilidades sociais.
• Desligue os telefones à noite quando as crianças têm que ir para a cama para evitar a 
distração digital.
• Torne-se um regulador ou treinador emocional de seus filhos. Ensine-os a reconhecer e 
gerenciar suas próprias frustrações e raiva.
• Ensine-os a dizer “olá”, a se revezar, a compartilhar sem se esgotar de nada, a agradecer 
e agradecer, reconhecer o erro e pedir desculpas (não forçar), ser um modelo de todos 
esses valores.
• Conecte-se emocionalmente – sorria, abrace, beije, faça cócegas, leia, dance, pule, 
brinque ou rasteje com elas.
 E compartilhe se você percebeu a importância desse texto!


08/03/2019

QUAL O MOMENTO CERTO PARA PROCURAR UM PSICÓLOGO?


O QUE É PSICOTERAPIA

É o atendimento realizado por um psicólogo com a finalidade de tratar questões pessoais tais como dificuldades emocionais, comportamentais, cognitivas, etc
Exemplos de dificuldades emocionais: Crise no casamento, dificuldades em tomar decisões, traumas emocionais, dificuldades em lidar com pessoas, choro fácil, sensibilidades e irritabilidades, dificuldade em namorar, dificuldade em decidir qual carreira seguir, etc.
Exemplos de dificuldades comportamentais: Medo de falar em publico, explosões de raiva, timidez, fobias, compulsão por comida, bebida ou drogas, etc.
Exemplos de dificuldades cognitivas: Pensamentos depressivos ou de morte, sensação de estar sendo perseguido, ansiedade, etc.

QUAL A DIFERENÇA ENTRE PSICÓLOGO E PSICOTERAPEUTA

O psicoterapeuta é um psicólogo clinico, ou seja, alguém que além de ter feito a faculdade de psicologia trabalha no atendimento individual, ou em grupo, em consultório. Sendo assim um psicólogo que trabalha em RH não seria considerado um psicoterapeuta. Mas devemos observar que é possível que haja psicoterapeutas que não possuam a faculdade de psicologia mas um curso de formação de psicoterapia.

A PSICOTERAPIA É UM MOMENTO DE ACOLHIMENTO E DESABAFO DE MEUS PROBLEMAS?

Pode haver momentos onde você estará à vontade para desabafar, mas a psicoterapia não se limita a isso. A grande importância da psicoterapia é a intervenção do psicólogo com o intuito de trabalhar as questões trazidas ao processo. Sendo assim poderá haver dias nos quais o paciente sairá da terapia com a sensação de leveza, mas poder haver dias nos quais poderá ter a sensação de ter trabalhado muito conteúdo interno e reformulado muitos conceitos a seu próprio respeito ou a respeito do mundo. Nem sempre a psicoterapia oferecerá a sensação de conforto mas pode ser possível que estes momentos estejam recheados de material importante ao qual, mesmo não sendo confortável o contato com tal material, não significa que o trabalho da psicoterapia não tenha sido importante.
A psicoterapia é um momento destinado para ajuda psicológica.

QUAL O MOMENTO CERTO PARA PROCURAR UM PSICÓLOGO?

Aquele no qual percebe-se que pode haver prejuízos em alguma área de sua vida devido á questões internas, emocionais, psicológicas ou comportamentais.

A TERAPIA SÓ FUNCIONA PARA QUEM QUER FAZER A PSICOTERAPIA?

Assim como não é possível fazer com que uma pessoa que está doente tome um remédio quando se recusa a isso também pode não ser possível que ela se abra e aproveite as intervenções de um psicoterapeuta quando não estiver pronta para tal.

QUAL A DIFERENÇA ENTRE PSICOTERAPEUTA, PSIQUIATRA E PSICANALISTA?

O psiquiatra é um médico e costuma ter o foco no tratamento medicamentoso.
O Psicoterapeuta é o profissional que aplica técnicas de tratamento que envolvem as questões emocionais e/ou comportamentais.
O psicanalista, ou psicanálise também atua em psicoterapia.

EM QUAIS CASOS A PSICOTERAPIA PODE AJUDAR?

Além dos casos clínicos clássicos como ansiedade, depressão, síndrome do pânico, etc. Pode-se contar com atendimentos psicológicos quando:
Sentir-se deprimido;
Quiser desenvolver habilidades sociais como falar em publico, iniciar amizades;
Alterações bruscas de humor – um dia muito bem, mas no outro se sente péssimo;
Depressão pós parto;
Dificuldades em lidar com separação e/ou relacionamentos;
Dificuldade em tomar decisão;
Necessidade em repetir atos sem sentido, como verificar portas muitas e muitas vezes, lavar as mãos, etc;
Medos (de animais, avião, pessoas, situações diversas);
Passar mal sem causa orgânica, ou seja foi ao médico e ele não encontrou nada que justifique;
Superar a timidez;
Ciúmes excessivo;
Dificuldade em lidar com pessoas difíceis como chefes, pais, irmãos, colegas de trabalho ou escola, etc;
Pensamentos repetitivos e angustiantes;
Distração excessiva a ponto de perder aulas, não encontrar seus objetos, perder compromissos, etc.
O psicólogo pode contar para alguém o que foi dito em consulta?
Não. Há um código de ética a ser respeitado.

OUÇO FALAR EM PSICOTERAPIA FREUDIANA E COMPORTAMENTAL, QUAL É A MELHOR?

Não existe uma melhor e outra pior, são técnicas que visam o bem estar. As abordagens podem ser escolhidas pela própria pessoa que busca seu atendimento, pode receber a indicação do profissional que a atende para que busque uma ou outra abordagem, mas também a pessoa pode se beneficiar do tratamento sem necessariamente identificar a abordagem teórica escolhida pelo profissional que o atende.

SERÁ QUE MEU CASO É PARA SER TRATADO EM PSICOTERAPIA OU POSSO RESOLVER SOZINHO?

Muitas questões podem sim ser resolvidas sozinho, ou até passar pela vida toda sem resolver. Por exemplo, uma pessoa com timidez, nada a impede de passar pela vida com esta característica, mas pode recorrer à psicoterapia caso prefira de tratar desta questão.

Agende sua consulta >> Ligue no (73) 98817-7680

TÓPICOS:
PSICOTERAPIA BREVE

Esta abordagem psicoterapêutica trabalha de forma focada em metas específicas. Nem sempre os psicólogos que adotam a psicoterapia breve pre determina o numero de sessões

PSICOTERAPIAS ABORDAGENS ATUAIS - TÉCNICAS - TIPOS

As psicoterapias podem ser aplicadas em diversas abordagens, atualmente as mais comuns, ou seja as mais procuradas e mais ofertadas, tem sido a terapia cognitiva comportamental, terapia comportamental (behaviorista ou análise do comportamento) e psicanálise, tanto a freudiana como a junguiana.

PSICOTERAPIA ARTIGOS

Neste site você pode contar com um grande número de artigos sobre diversas abordagens psicoterapêuticas

PSICOTERAPIA PARA ANSIEDADE

Transtornos de ansiedade são tratados pela psicoterapia de forma verbal, ou seja, sem medicamentos, caso o psicologo perceba a necessidade poderá indicar a procura por um médico. Transtornos ansiosos como ansiedade generalizada, toc, panico, estresse pós traumático, etc são avaliados desde a sua causa até as intervenções possíveis a adequadas para cada caso.

PSICOTERAPIA INFANTIL

Psicólogos infantis aplicam técnicas de comunicação específicas para crianças, pois a comunicação se forma de forma adequada à idade. Birras, manhas, agressividade na escola ou em casa podem não ser bem compreendida pelos pais, a psicoterapia infantil poderá avaliar, entender e trabalhar estas questões.

PSICOTERAPIA: QUEM PODE EXERCER?

O psicoterapeuta é um profissional, formado em psicologia, registrado no conselho de sua região, que trabalha em consultório em atendimento individual ou em grupo. Pode se especializar em uma abordagem, mas também pode utilizar várias conforme a necessidade de seu paciente, também pode se especializar em problemas específicos como dependência química, neuropsicologia, transtorno alimentares, etc.

PSICOTERAPIA: QUEM FAZ? QUEM PODE FAZER?

As pessoas que fazem psicoterapia são aquelas que perceberam necessidade de ajuda psicológica profissional em questões de âmbito pessoal, emocional, profissional, comportamental, etc. Sendo que não somente os quadros clínicos mais específicos como ansiedade, depressão, síndrome do panico, toc, etc serão atendidos pelo psicologo mas também as pessoa que precisam de ajuda em situações de luto, indefinição profissional, traição, ciumes, fim de relacionamento, timidez, etc.

PSICOTERAPIA TCC TERAPIA COGNITIVA COMPORTAMENTAL

A Terapia Cognitiva Comportamental é uma linha de psicoterapia proposta e desenvolvida pelo psicólogo Aaron Beck. Envolve um conjunto de técnicas e estratégias terapêuticas com a finalidade de mudança de padrões de pensamento.

PSICOTERAPIA - VALOR DA CONSULTA

Todos nossos preços, consultas individuais, terapia de casal, psicologo infantil, etc. Estão atualizados na página Valor das Sessões

PSICOTERAPIA PELO MÉTODO EMDR

Trata-se de uma técnica de psicoterapia relativamente nova projetada pelos psicólogos para reduzir traumas, ansiedade, sintomas depressivos ou para melhorar o funcionamento global de saúde mental.

PSICOTERAPIA MAIS EFICAZ

O tratamento mais eficaz é tanto aquele que foi identificado como adequado para o caso apresentado como aquele no qual o paciente colocou o máximo de colaboração que pode. A psicoterapia é um trabalho interno onde o psicologo, ou psicoterapeuta, aplica todo seu conhecimento e técnicas que devem ser aproveitadas pelo paciente. A vontade de melhorar, o empenho em trabalhar junto com o psicologo pode ajudar nos resultados.

O QUE É PSICOTERAPIA?

Quando procurar atendimento psicológico? Muitas vezes nos sentimos perdidos sem entender qual profissional atenderia nossos problemas. A psicoterapia é a oportunidade tanto autoconhecimento como de investigar origens de problemas emocionais, comportamentais, profissionais, indecisões, luto, dificuldades de relacionamento, etc.

PSICOTERAPIA JUNGUIANA

A psicoterapia junguiana é baseada nas idéias do psiquiatra suíço Carl Gustav Jung. Realiza a análise e compreensão do ser humano,através de técnica expressivas, explora o universo simbólico, considerando os sonhos trazidos pelo paciente.

PSICOTERAPIA PARA SITUAÇÕES DE PERDA OU LUTO

Um terapeuta poderá ajudar quando a perda estiver ocasionando um sofrimento tanto desproporcional quanto mais longo do que poderia ser considerado adequado para o estado de saúde geral da pessoa. O acolhimento psicológico poderá compreender a aceitação de novas realidades e trabalhar para uma readaptação desta pessoa que sofre.

CLINICA DE PSICOLOGIA E PSICOTERAPIA EM IPIAÚ - BA

No Centro da cidade, Praça Virgílio Damásio,n°140 - B, próximo ao edifício em construção, Original Xerox e do Mundo do Real

PSICOTERAPIA PARA TRANSTORNO BIPOLAR

O Transtorno bipolar costuma influenciar não só a rotina de seu portador mas também de familiares e amigos. possui forte componente biológico e sua principal forma de tratamento é com medicamentos. Entretanto, o papel da psicoterapia para o seu tratamento é muito significativo.

PSICOTERAPIA INDIVIDUAL

O atendimento psicológico pode ser realizado individualmente, em consultório com todo o sigilo profissional.

PSICOTERAPIA PARA TOC

O transtorno obsessivo compulsivo é caracterizado por pensamentos repetitivos e invasivos que impelem a pessoa a realizar comportamentos também repetitivos chamados de compulsões.

PSICOTERAPIA COGNITIVA

A pesquisa e a prática clínica mostraram que a TC é efetiva na redução de sintomas e taxas de recorrência, com ou sem medicação, em uma ampla variedade de transtornos psiquiátricos. Ref: Fundamentos, modelos conceituais, aplicações e pesquisa da terapia cognitiva Paulo Knapp, Aaron T Beck

Agende sua consulta >> Ligue no (73) 98817-7680 ou Clique aqui


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Matheus de Oliveira Silva
Psicólogo Clínico
CRP 03/18092